Como a tecnologia ajudou minha saúde

 



 A tecnologia é uma fator determinante para que as pessoas vivam mais e melhor hoje. Os avanços tecnológicos no campo da saúde, seja por novos aparelhos capazes de detectar, com cada vez mais assertividade, um problema no indíviduo, seja pela descoberta de novas moléculas para medicamentos ou novos tratamentos. Hoje em dia, há tratamentos capazes de fornecer um remédio individualizado, de acordo com a necessidade da pessoa. Isso não é incrível?

Mas eu quero falar sobre a tecnologia que não está dentro dos hospitais ou farmácias, é a tecnologia que está nas ruas, ou melhor, nos pulsos das pessoas.

Você já deve ter ouvido falar em smartband ou smartwatch, certo? Esses relógios digitais, capazes de fornecer informações 24 horas sobre vários aspectos do nosso corpo, como batimentos cardíacos, oxigenação no sangue, pressão arterial, alguns são capazes de fazer biometria da massa corporal, uma gama completa de informações para saber se estamos indo bem ou nem tanto.

Meu primeiro contato com um aparelho desses foi no final de 2018. Em 2016 tomei um choque quando o médico viu os resultados dos meus exames de sangue e mostrava que eu estava totalmente descontrolado: colesterol, triglicerídeos, açúcar, vitaminas. Fui intimado a mudar minha vida do ponto de vista alimentar e de atividades.

A partir de 2016 mesmo, mudei, junto com minha esposa, muita coisa na alimentação. O freezer, que sempre tinha três ou quatro opções de comida congelada para aqueles dias de preguiça, ficou mais vazio, praticamente abandonamos esses ultraprocessados. Miojo, frituras, excesso de doce... cortamos muito, muito desses itens. O que foi muito benéfico, no ano seguinte, os exames apresentaram boas melhoras, mas o médico disse que faltava mais, bem mais. 

"E as atividades físicas?", ele questionou.

Eu só podia dar um sorriso amarelo e empurrar aquelas frases bem comuns: falta tempo, falta dinheiro pra uma academia, falta...vontade.

Foi assim, nesse empurra com a barriga, que cheguei em outubro de 2018 decidido a fazer mais por mim, colocar atividades físicas na minha vida. Aproveitei que tinham instalados uns equipamentos de ginástica onde moro, tipo aqueles que ficam nas praças, e comecei a fazer meia hora no simulador de caminhada. Devido a uma deficiência física, eu não posso correr e se caminhar por muito tempo, fico cheio de dores. Achei que o aparelho seria bom por diminuir o impacto da caminhada.

A primeira semana foi difícil, eu era um sedentário convicto desde a época da adolescência quando jogava - mal - futebol com os amigos. Na segunda semana, percebi que o corpo já estava reagindo melhor eu eu não chegava em casa arrastando mais, ao contrário, a sensação de cansaço começou a vir junto com uma sensação de prazer - a dopamina agindo no corpo -, isso me incentivou a querer ser mais ativo no cotidiano e foi aí que me deu a ideia de monitorar meus passos diários e também avaliar minha progressão nas atividades físicas focadas: comprei uma Mi Band 3. O aparelho era bem simples, com visor monocromático, mas me dava quantos passos eu havia dado, quantas calorias perdidas, enfim, comecei a ter um norte da minha saúde.

E eu gostei disso.

Comecei a me desafiar a dar mais passos por dia sem precisar necessariamente fazer caminhadas programadas, então comecei a usar mais a escada do que o elevador, ir até um ponto de ônibus mais distante, parar o carro em vagas mais distantes da entrada do mercado ou shopping. Coisas pequenas mas que percebi serem muito eficazes para sair do movimento sendentário.

Gostei disso e me empolguei porque os resultados estavam aparecendo, as roupas ficando mais folgadas, as roupas que não entravam, passaram a servir, o espelho cada vez mais meu parceiro em vez de carrasco.

Aí eu resolvi dar outro passo, me matricular numa academia. Mas e o tempo que me faltava  anos antes? Acabei descobrindo que o tempo não mudou, eu sim. Introduzir uma nova rotina dentro de uma rotina já consolidada e cômoda é muito difícil, nosso cérebro nos sabota. Até nosso cérebro!

Com a maior intensidade de atividades físicas (comecei a fazer natação e musculação), eu queria continuar monitorando meus exercícios e aí precisei mudar de tecnologia, minha Mi Band 3 já não dava conta do recado e comprei um Smartwatch, muito mais completo, eu poderia monitorar minhas braçadas na piscina, meus treinos de musculação, avaliar os batimentos cardíacos, enfim uma porção de coisas que continuavam a me incentivar a continuar o caminho que estava seguindo.

Hoje, 2023, sigo minha rotina de atividades físicas (muito prejudicada pelos 2 anos de pandemia), mantendo uma boa alimentação, sem deixar de comer uma pizza ou sanduíche nos fins de semana, porque, para mim, a melhor forma de se manter na linha é não ser um ditador consigo, uma comida gostosa dá um prazer enorme e, com uma vida com atividades físicas, a culpa some, ou diminui pelo menos.

Se você está vivendo o impasse que eu vivi lá em 2016 e 2018, experimente uma smartband, monitore seus passos diários e tente aumentar esse fluxo, faça atividades físicas e veja que seu coração vai ficar cada vez mais forte e que pra ficar cansado você precisará fazer cada vez mais exercícios.

Aqui embaixo vou deixar links para smartbands e smartwatch que eu recomendo por saber que vão te dar informações verdadeiras e outras funções que vão facilitar seu dia a dia.



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